Quem tem como ofício ou afeto a palavra, quem sonha produzir um conteúdo capaz de "quebrar engradados de estrelas" dentro de quem lê. Quem sabe: tem coisa que só sai da gente por escrito.
_A sacudir as tuas ideias pré-concebidas sobre processo criativo.
_ Usar as tuas referências para produzir textos que quebrem “engradados de estrelas” dentro das pessoas.
_Produzir um conteúdo cujas entrelinhas cantam Rita Lee: baila, baila comigo.
_Encontrar a tua voz da escrita e não a imitar a de alguém.
Toda gente ganha um desmanual da escrita. Pra se derramar em palavras. Quando é presencial, a mesa é coletiva, enfeitada com luzinhas pisca-pisca, velas ou flores e sempre merenda de vó. Quando é nas nuvens, uma trilha sonora estende o tapete vermelho e recomenda-se uma taça de vinho, água tônica com gelo e hortelã, canetas coloridas. Em ambos os casos, tem olhos nos olhos, espaço para local de fala e também de escuta. As referências vão de Emicida até Dostoiévski, de Conceição Evaristo até Sueli Carneiro, de novela até Shakespeare e Chaves. Falamos sobre textos que acendem estrelas em quem lê, a escrita como ressignificação do sentir, o fato de que pessoas são mundos. Vez em quando universos. Diz que toda gente se sente abraçada. No texto? Também.
Por aqui, nada é mecânico, ninguém é número, é tudo feito “no tempo da delicadeza”. Sendo assim, as aula, jornadas e encontros são desenvolvidos em um ritmo capaz de contemplar pesquisa, referências não óbvias, testes com escribas da casa, o conselho de Pepe Mujica: tempo para o cultivo de afetos. Na prática, significa que não temos uma agenda rígida para acontecer. Ou seja, não tem uma data pra abrir outro 44, não sei te dizer quando farei outra livre e cada vez que o aviso neon piscar dizendo "vagas abertas", toda nossa atenção vai estar em te receber.
É verdade esse bilhete.
Porque somos uma escola em constante movimento social, intelectual e amoroso. Mantemos a metodologia da candura, a escrita como jeito de intervir de modo amoroso no mundo e a proposta de deslocar o coração. Do peito até a pontinha dos dedos. Todo restante, muda sempre que impossível.
O desmanual da escrita é um coração. Que voa. Um caderno cheio de dúvidas, um material didático sin perder da ternura, um zine montado enquanto uma cachorrinha chamada Baby Consuelo e uma gata de nome Hilda Hilst caminham, alguém serve vinho, @autosaber escolhe a trilha da vitrolinha, o amor sugere o acréscimo de um punhado de estrelas.
Não contêm instruções, mapas ou planos. Só mares nunca navegados, exercícios de escrita, textos capazes de inspirar e um convite escrito pelo Cazuza em uma carta de amor: vem comigo, no caminho eu te explico.
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